Ótimos professores, modelos ruins de avaliação de conhecimento.

"Ótimos professores, modelos ruins de avaliação de conhecimento."

Com exceção de um professor ou outro, a maior parte deles fazem um excelente trabalho em nós passar todo o conhecimento possível tanto para a sala de aula quanto para fora dela. Eu estudo no período da noite, então geralmente os alunos chegam cansados do dia, mas a matéria é posta de uma forma didaticamente de fácil compreensão. A estrutura no geral é boa. Todas as salas com ar condicionado, datashow ou televisão; as cadeiras variam um pouco de tamanho, mas é ótimo para a diversidade de alunos. Também é interessante citar que a limpeza de toda a instituição é sempre impecável. Banheiros, corredores, salas e laboratórios limpos, sem cheiro forte de produtos de limpeza. Já vi gente reclamar do banheiro de baixo, mas percebi que é simplesmente porque é onde mais chega gente e por ser pequeno se comparado aos outros. A organização da instituição também é bem simples, com cada bloco e andar fácil de serem encontrados. A plataforma virtual também é interessante. Possui vários sites (com o tempo a gente se acostuma com a quantidade!) que lhe permite saber e fazer o que for necessário para o dia a dia – como encontrar o calendário semestral, horário de aula, notas e diversas outras informações. Eu particularmente não tive problemas com a secretaria até agora, sempre fui atendida e tive meus (poucos) problemas resolvidos. A localização da Estácio é ótima! O bairro fica no centro, próximo de vários locais interessantes; fica em uma rua bem movimentada em que passam muitos ônibus diferentes.

Como dito anteriormente, os professores são de uma excelência maravilhosa, mas isso não quer dizer que por eles terem o conhecimento, será fácil a compreensão de todos os assuntos abordados. Isso nos leva a entender que não depende somente do professor, mas em grande e maior parte o aluno deve se esforçar ao máximo para conseguir obter cada informação para ser um profissional bom. O que tenho a reclamar, é principalmente com relação à forma de avaliação que a Estácio possui. O que é passado peo o professor é geralmente, o que exatamente cai nas provas. Além disso, a quantidade enorme de avaliações fáceis e formas (legais ou não, por assim dizer) de adquirir pontos extras, –somando com a média baixa, que é 6– faz com que o aluno se esforce pouco para conseguir entender o conteúdo, não só para as provas (o que é geralmente o objetivo dos alunos, tirar no máximo a pontuação mínima para não ficar reprovado), mas principalmente para a vida profissional depois de formado, o que leva a essa grande quantidade de graduados com pouco conhecimento teórico-prático de sua própria profissão. Em segundo lugar, preciso citar que a quantidade de alunos em uma mesma turma é, no mínimo, absurda em alguns casos. A maioria dos professores consegue usufruir do tempo em sala de aula, explicando o conteúdo, porém ao ir para a aula prática, se torna um amontoado de gente que não permite a concentração e o entendimento da prática, que é de suma importância na área da saúde. Os laboratórios são pequenos – em alguns casos dá para entender o porquê (como por ex. os laboratórios de bioquímica com mesas e muitos produtos, o que diminui o tamanho), mas como citado, a grande quantidade de alunos não permite uma utilização mais satisfatória da sala e consequentemente, gera em uma maior dispersão de conhecimento. Em resumo, muitos alunos para salas boas; maior possibilidade de aprovação sem um esforço muito grande e consequentemente uma desvalorização do futuro profissional que veio da instituição.